O suporte de papel, surge nesta mostra como o único ponto em comum entre todos os trabalhos; pela primeira vez, João Marçal dedica uma exposição inteiramente à apresentação de desenhos.
A exposição é composta por duas séries de trabalhos recentes (2010) e três desenhos desenvolvidos anteriormente (2006, 2007, 2009), que se encontravam “perdidos” no atelier do artista e que, aparentemente, pareciam difíceis de encaixar de forma coerente no seu corpo de trabalho. Ainda assim, os trabalhos mais antigos foram escolhidos criteriosamente, de modo a gerar vários elos de ligação com a sua obra mais recente e fazendo com que a exposição emergisse como um todo, revelando um universo de preocupações que se tocam tangencialmente.
Tendo conhecimento da obra desenvolvida pelo artista ao longo dos últimos anos, principalmente nas áreas da pintura e instalação, não será arriscado apontar este conjunto de desenhos como uma camada complementar, ou como um esqueleto de directrizes do seu próprio trabalho. Estes desenhos surgem, então, enquanto matérias de reflexão de um contexto, debruçando-se sobre a problematização da autonomia da obra e uma lógica de apropriação quase melancólica e resignada.
Patente até 9 de Outubro.
A exposição é composta por duas séries de trabalhos recentes (2010) e três desenhos desenvolvidos anteriormente (2006, 2007, 2009), que se encontravam “perdidos” no atelier do artista e que, aparentemente, pareciam difíceis de encaixar de forma coerente no seu corpo de trabalho. Ainda assim, os trabalhos mais antigos foram escolhidos criteriosamente, de modo a gerar vários elos de ligação com a sua obra mais recente e fazendo com que a exposição emergisse como um todo, revelando um universo de preocupações que se tocam tangencialmente.
Tendo conhecimento da obra desenvolvida pelo artista ao longo dos últimos anos, principalmente nas áreas da pintura e instalação, não será arriscado apontar este conjunto de desenhos como uma camada complementar, ou como um esqueleto de directrizes do seu próprio trabalho. Estes desenhos surgem, então, enquanto matérias de reflexão de um contexto, debruçando-se sobre a problematização da autonomia da obra e uma lógica de apropriação quase melancólica e resignada.
Patente até 9 de Outubro.
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