"O Teatro Meridional avista Portugal do alto de um promontório, o ano de 1974, ponto a partir do qual é possível, entre continuidades e rupturas, esboçar um antes e um depois na nossa história contemporânea. O Estado Novo, o 25 de Abril, a integração europeia e a “normalidade democrática” – matéria exposta para indagar, de uma forma mais evocativa do que ilustrativa, essa abstracção que leva o nome de “identidade portuguesa”. E como vem sendo habitual no trabalho deste colectivo (recordemos Para Além do Tejo e Por Detrás dos Montes), essa indagação faz-se por via de uma contida e expressiva rede de gestos e músicas, que quase prescinde da palavra para comunicar. Onze actores contam então com o corpo o tempo e o modo deste país eternamente adiado, levantando pequenas fábulas sobre a “efemeridade da utopia”, para pegarmos nas palavras do encenador Miguel Seabra, esse superlativo orquestrador de sentidos. Com 1974, retomamos contacto com o Meridional num momento particularmente feliz do seu percurso: foi distinguido em 2010 com o XII Prémio Europa Novas Realidades Teatrais, atribuído pela União dos Teatros da Europa."
criação Teatro Meridional
encenação Miguel Seabra
assistência artística Jean Paul Bucchieri
dramaturgia Francisco Luís Parreira
espaço cénico e figurinos Marta Carreiras
desenho de luz Miguel Seabra
música original e sonoplastia José Mário Branco
coordenação geral Natália Luiza
interpretação Carla Galvão, Cláudia Andrade, David Pereira Bastos, Emanuel Arada, Filipe Costa, Inês Lua, Inês Mariana Moitas, João Melo, Miguel Damião, Rui M. Silva, Susana Madeira
co-produção TNDM II, Teatro Meridional
de 13 a 23 de Janeiro
quarta-feira a sábado 21h30; domingo 16h00
de 13 a 23 de Janeiro
quarta-feira a sábado 21h30; domingo 16h00
Estou ansiosa!
ResponderEliminaraté amanhã caros artistas de palco.