A MEDIDA DE TODAS AS COISAS*
Protágoras (487 – 410 ac) chegou à máxima O Homem é a medida de todas as coisas, pois o certo e o errado, o bem e o mal sempre foram avaliados conforme as necessidades do Homem.
Uma das necessidades inerentes ao indivíduo é a integração social e a sua importância sempre foi medida em função da capacidade de produção. Constituir-se num cidadão produtivo frente aos mecanismos sociais parece ser o desafio para aceitabilidade ou exclusão.
Consequentemente, neste momento assistimos a um desmesurado excesso de produção e actividade que deu origem a graves problemas ambientais e tem levado o Homem a consciencializar-se da forte influência que tem no planeta.
Aumentam actualmente as preocupações ambientais a fim de se articularem medidas para remediar o desequilíbrio causado, mas teremos capacidade de gerir todo esse processo? Conseguiremos superar as capacidades que nos levaram até ao ponto em que nos encontramos?
Não sabemos! Mas sabemos que continuaremos a assistir à própria Natureza a impor-se como A MEDIDA DE TODAS AS COISAS!
Cortesia da Colecção Rodrigo Barrozo
Isaque Pinheiro
Nasceu em Lisboa, em 1972, vive e trabalha no Porto.
O artista trabalha em escultura e faz uso de objectos do quotidiano descontextualizados, subverte o princípio do ready made sempre guiado pelo ofício, pelo domínio das formas, do material e por uma novidade no momento de manipular referências e assumir a história conceptual e expandida da escultura contemporânea.
É representado em Portugal pela Galeria Presença e Galeria Caroline Pagès, no Brasil pela Galeria Laura Marsiaj e Galeria Ybakatu e em Espanha pela Galeria Eshter Montoriol.
Para além de exposições individuais, conta com inúmeras exposições colectivas dentro e fora do país, nomeadamente no Stenersen Museum em Oslo ou na colecção do Museu do Centro Galego de Arte Contemporânea em Santiago de Compostela, assim como noutras colecções públicas e particulares. Conta também com vários prémios.
isaquepinheiro.com
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