terça-feira, 8 de março de 2011

O Verão de Kikujiro em exibição no Passos Manuel na próxima quinta-feira


O Verão de Kikujiro

1999, Japão, 120 min.

Realização: Takeshi Kitano.

Argumento: Takeshi Kitano.

Interpretação: Takeshi Kitano, Yusuke Sekiguchi

Produção: Shinji Komiya, Masayuki Mori, Takio Yoshida.

Música: Joe Hisaishi.

Fotografia: Katsumi Yanagijima.

Montagem: Takeshi Kitano, Yoshinori Ota.


«Masao (Yusuke Sekiguchi) é um rapaz de nove anos de idade que vive em Tóquio, no Japão. É Verão, os amigos partiram de férias. A avó (Kasuko Yoshiyuki), com quem vive, está a trabalhar e Masao sente-se sozinho e aborrecido. Por isso, decide partir em busca da sua mãe, que não conhece. É na companhia de Kikujiro (interpretado pelo próprio realizador), um cinquentão marginal com uma predilecção pelo álcool e pelo jogo, que o rapaz empreende essa viagem, que se transforma numa aventura repleta de surpresas. Takeshi deixa as suas personagens florescerem neste "road-movie" japonês impregnado com uma atmosfera poética e insólita. Masao é o rapaz que acorda para o mundo; Kikujiro, o adulto que o integra num faz-de-conta, onde os jogos recompõem os laços afectivos e familiares. São personagens marginais, protagonistas de uma história de amizade, que percorrem o Japão como criaturas fantásticas e reinventam o mundo a uma escala infantil. Nomeado para a Palma de Ouro de Cannes em 1999, o imprescindível "O Verão de Kikujiro"é um filme onde a fábula, a poesia e o insólito coabitam alegremente.» - Jornal PÚBLICO
«Estava com o meu filho de doze anos no clube de vídeo, quando ele alugou O Verão de Kikujiro, um filme japonês com um tipo duro e um miúdo, onde a encantadora personagem do rufia cheio de tiques é representada pelo actor Beat Takeshi. Como poderia eu saber naquela altura aonde aquilo nos iria levar? Nas semanas seguintes, Charley alugou O Verão de Kikujiro várias vezes e, embora estivesse com ele quando isso acontecia, eu não fazia a mais pequena ideia do modo como ele viria a ser profundamente afectado pelo filme até ao dia em que ele me disse, calmamente, en passant: “Quando for grande vou viver para Tóquio.”» - O Japão é um lugar estranho, Peter Carey (Tradução de Carlos Vaz Marques, Ed. Tinta da China)





22h, Cinema Passos Manuel, 3,5 euros


Todas as Famílias - ciclo de cinema

organização: milímetro

apoio: Cinema Passos Manuel


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