domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ácido de Carlos J. Pessoa nas Leituras no Mosteiro na próxima terça-feira



Escassos quatro meses após o seu início, as Leituras no Mosteiro tornaram-se num dos segredos mais mal guardados das noites do Porto. Continuam a destinar-se a uns happy few, que a intimidade não se compadece de chusmas, mas esta estranha forma de felicidade que é a leitura não é exclusivista e os leitores tendem, bíblica e bibliograficamente, a crescer e a multiplicar-se. “A Escritura cresce com aqueles que a lêem”, professava ...um monge beneditino de outras épocas. No Centro de Documentação do TNSJ, instalado no Mosteiro de São Bento da Vitória, este princípio é reanimado na leitura – seguida de heterodoxo debate, interrogações, desvios – de textos clássicos e contemporâneos da dramaturgia universal. Nos textos a partilhar nesta leitura comunitária e em voz alta, estabelecem-se remissões para a programação do TNSJ e privilegiam-se autores incluídos nos programas das escolas de teatro da cidade e do mestrado em Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, ensaiando-se também evasões menos didácticas ou programáticas. De Lorca a Arrabal, de Strindberg a Lars Norén ou de Shakespeare a Howard Barker, passando pelos novíssimos nacionais, o novo ciclo de Leituras no Mosteiro não se destina a matar o tempo. Anotou Maria Gabriela Llansol: “A leitura viva é o sinal dos tempos vivos”.

Um país por mês: um clássico e um contemporâneo; e fevereiro dedicado à dramaturgia portuguesa contemporânea.

21h

Sem comentários:

Enviar um comentário