Quando é que um espaço de arte independente sente que já tem idade para reviver a sua própria história sob a forma de uma exposição retrospectiva? Quando é que chega o momento de se considerar que as suas actividades merecem ser registadas numa publicação historicizante?
A resposta é dez anos. Essa parece ser a convenção a aplicar neste caso. Dez anos já permitem distinguir as provas dadas de uma ideia de auto-enal-tecimento.
A resposta é dez anos. Essa parece ser a convenção a aplicar neste caso. Dez anos já permitem distinguir as provas dadas de uma ideia de auto-enal-tecimento.
Dez anos. Vamos então celebrar o décimo aniversário de castillo/corrales.
O modo como não foi questiona o inevitável estabelecimento de uma organização outrora considerada alternativa. Aborda a ilusão de coerência que um empreendimento deste tipo, realizado dia-a-dia, frequentemente ganha num olhar retrospectivo, e também a importância exagerada que uma pequena estrutura localizada pode assumir quando vista à distância.
O modo como não foi questiona o inevitável estabelecimento de uma organização outrora considerada alternativa. Aborda a ilusão de coerência que um empreendimento deste tipo, realizado dia-a-dia, frequentemente ganha num olhar retrospectivo, e também a importância exagerada que uma pequena estrutura localizada pode assumir quando vista à distância.
Celebrar em Portugal os dez anos de tentativas de castillo/corrales significa mostrar mais do que realmente aconteceu. O modo como não foi retoma exposições e projectos que foram apresentados na galeria de 29 m2 em Paris, mas também incide noutros que não chegaram realmente a existir. Alguns foram apenas discutidos e logo adiados. Para outros, não era simplesmente o momento certo.
Dez anos: 2000-2010, um relato da arte, da sociedade e do estado de espírito desta década, vistos através da vida e dos momentos, dos actos e das palavras, dos altos e baixos de um espaço de arte independente em Paris.
Vamos então celebrar dez anos de actividades de castillo/corrales.
Dez anos: 2000-2010, um relato da arte, da sociedade e do estado de espírito desta década, vistos através da vida e dos momentos, dos actos e das palavras, dos altos e baixos de um espaço de arte independente em Paris.
Vamos então celebrar dez anos de actividades de castillo/corrales.
Está prevista a publicação de um livro que documenta dez anos de comunicados de imprensa para as exposições e os eventos organizados por castillo/corrales em Paris, incluindo ainda ensaios de Michelle Grabner e Anthony Huberman. O livro será co-publicado por Culturgest, ART Press, Paraguay Press e Midway Contemporary. A exposição O modo como não foi (Celebrando dez anos de castillo/corrales, Paris) foi apresentada, numa versão diferente, no Midway Contemporary, em Minneapolis, entre 20 de Novembro de 2010 e 15 de Janeiro de 2011.
Patente de 5 de Fevereiro a 23 de Abril
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