sábado, 30 de abril de 2011

Ciclo de cinema Hestória(s) do Teatro Português de 3 de Maio a 19 de Junho no Agrupamento Musical de Miragaia




"Como começar por falar deste ciclo de Hestórias? É uma pergunta que tenho feito para mim por diversas vezes. Parece-me sempre o modo pouco concreto de o fazer a cada ideia que tenho. É um ciclo, mas não sei se se cumpre, se se não cumpre, mas é um ciclo, ou melhor uma caminhada pelos meandros teatrais. Chegam até nós, obras dos 4 cantos cinematográficos - há as documentais, as experimentais, as faccionais, as ficci...onais, as que não se catalogam, e as que desejamos ainda catalogar.

Tenho em mente a divisão do mesmo em 5 volumes

Vol I _ As caras
Vol II _ Os textos
Vol III _ Os movimentos
Vol IV _ Os processos
Vol V _ Da cena à acção

…quando afirmo “tenho em mente” digo-o pois alguns destes documentos não são certos de se conseguir e nem sempre em estado de conservação passível de ser projectado. Mas quanto a isso faremos toda a caminhada necessária.

Quanto aos inícios do cinema Português, iremos procurar o quão estavam dependentes de um movimento teatral – as suas caras, os seus textos, os encenadores que passaram a olhar através câmara, os actores que partem para a frente da câmara – e como o teatro se fez ver através do cinema, como os seus processos foram documentados e como a cena foi construída e pensada. Um manancial de formas e ideários em torno de algo que denominamos TEATRO

Quando partimos para esta caminhada, muitos dos trabalhos chegavam-nos de modo vestigial, em livros que nos foram passando pelas mãos, em filmes que fomos vendo e nos remeteram para outros tantos, em longas conversas de café com os amigos que se foram juntando a nós e nos trouxeram todo um conhecimento e a alegria do que por aí vem, e do que por aí foi.

Espero que estes momentos de encontro se reflictam num outro pensar a Cena, num outro pensar o Cinema, num outro pensar o Nosso Legado Histórico, pois não se justifica que o cinema português continue a ser tão injustamente esquecido.

Que o TEATRO seja o pretexto, o subtexto e todas as variantes Stanislavskianas possíveis para um reencontro com estes momentos talvez Teatrais.

Estamos muito curiosos por nos encontrar com estas obras.


Neste vol IV _ Os Processos, olharemos para o que está atrás da cena. Acompanharemos os movimentos feitos por toda uma equipa até ao encontro final com o Público, esse democratizador de todas as coisas – segundo Pancho Guedes, poeta da Arquitectura.
Quisemos descobrir novos trabalhos, e promover a criação de novos olhares sobre o Teatro, promover encontros sobre o Teatro… e fica-me a dúvida cá no toutiço

- o que faz do Teatro, Teatro Português?

Gostava de deixar aqui algumas graças a amigos como a Regina e o Saguenail, incansáveis nas suas dádivas, ao Paulo Cunha pelas sugestões intermináveis, ao Loja Neves que nos visitou faz pouco tempo, à Ana Miranda, pessoa de grande generosidade que me apresentou muita desta gente maravilhosa, ao António e ao João e ao Maia que nos vêm apoiando em tudo, e claro… esta lista é interminável… e a Amarante, e o António Soares, e à Solveig Nordlund, e à Margarida Cardoso e ao Hugo Cruz, e ao Jorge Silva Melo, pela prontidão...

Bem bem, nem sei o porquê disto tudo, pois muitos de vós já são pessoas cá da casa de Miragaia."

Miguel Ramos

Leituras no Mosteiro: Macbeth, de Shakespeare na terça-feira



MACBETH
Um cheiro assim podre no ar puro nunca senti.
BANQUO
Será longe, daqui a Forres? Que seres são estes
Tão secos e selvagens no seu aspecto,
Que nem parecem habitantes da terra
E caminham sobre ela? Sois vida? Ou alguma coisa
A que eu possa fazer perguntas? Entendeis-me, vejo,
Pois, uma a uma, levais o dedo aos lábios murchados.
Deveis ser mulheres,
Mas, ainda assim, vossas barbas não me deixam ver
Se é isso mesmo que sois.
MACBETH
Falai, se tendes o poder. O que sois vós?

Excerto de: "Macbeth", de William Shakespeare; tradução (inédita) de Fernando Villas Boas.

21h

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Exposição Posters de Viagens de Rui Ricardo no Quintal Bioshop a partir de amanhã




Rui Ricardo é um ilustrador do Porto.
Os seus dotes no desenho revelaram-se desde muito novo e as suas primeiras publicações foram aos 15 anos.
O seu interesse e paixão pela ilustração e banda desenhada, fê-lo seguir uma carreira artística e, quando estava a concluir o seu curso de Designer Gráfico na Faculdade de Belas Artes do Porto, já tinha 4 livros de banda desenhada publicadas além de diversas participações em... revistas e fanzines locais e diversos prémios em concursos.
Um convite duma produtora televisiva levou-o ao mundo da animação e da criação de cenários digitais para “Major Alvega” que foi a primeira produção televisiva nacional nomeada para um Emmy.
Depois de oito anos a trabalhar neste campo para diversos programas televisivos e de participar em vídeos clip’s e anúncios comerciais resolveu dedicar-se exclusivamente à ilustração em regime de freelancer.
é representado pela Folio uma das maiores agências inglesas (criada em 1976)
A maior parte do seu trabalho é de ilustração editorial e tem colaboração publicada em diversos jornais e revistas pelo mundo fora: FHM, Men’s Fitness, The Times, The Telegraph, The Mail on Sunday, GQ, Popular Mehanics, Marketing Week, entre muitas outras.
Realizou também trabalhos para entidades tão diversas como a Unicef, Hasbro, Oxford University Press, Pearson, Usborne, Macmillan, Vodafone, FNAC, Samsung, Nathan, Defra (departamento do Reino Unido para o ambiente e assuntos rurais).
Quando não está a desenhar, gosta de passar tempo em casa com os seus cães, as suas plantas e os seus livros, e de viajar com a sua companheira. As ilustrações presentes na exposição são uma mostra do seu trabalho mais recente, e fruto dessas viagens.


Patente até 4 de Junho 
http://www.rui-ricardo.com/

13ª edição das Feiras Francas amanhã no Palácio das Artes



No próximo sábado, dia 30 de Abril, das 10h às 22h o piso nobre do Palácio das Artes – Fábrica de Talentos recebe, na 13ª Feira Franca, projectos subordinados ao tema “Food, Flavour, Fashion". Contámos com:
Food design | Cuppies gourmet

Food Court | AJAP - Associação Jovens Agricultores, BioAtlantico, Casa Agrícola de Valbom, Cooperativa Agricola, Globalcoop, Grupo Sogevinus, Magantinha, Mangualde, Prosa, S.A., Rural da Boucha  e Rosas

Food and Health Court | Escola Superior de Biotecnologia -Universidade Católica Portuguesa

Design Produto | Acessórios Balão, Caramelo Coisas, Intensões Metálicas, Mimétricas, Senhor de Si, Usufrutos

Fotografia | Retrato para a Eternidade
Palestra
16h30 Apresentação Segredos da Horta
Performances
16h + 18h “Doente Imaginário” Moliére – Apresentado pelo Grupo Cabeças no ar pés na Terra
      
17h + 19h30 Cartas de saudades dos soldados na Guerra de Ultramar – Apresentado pelo grupo Risos e Sorrisos

Sinopse - Risos e Sorrisos:
O Soldado escreve as cartas, deitado no chão, indiferente ao público. Lê em voz alta tudo o que escreve. (O público tem que se aproximar dele para perceber o que ele diz).A namorada e a madrinha de guerra estão espalhadas pelo espaço a ler as cartas que receberam. A censura está numa secretária a pôr o carimbo de censurado nas cartas e aerogramas que os soldados escreviam para os seus familiares e amigos. A mãe percorre o espaço, interagindo com o público. Pede a este para  lhe ler as cartas, pois não sabe ler.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ciclo de cinema O Trabalho - Picar o ponto? porquê e para quem... na Livraria Gato Vadio de 28 de Abril a 22 de Maio


 (clicar na imagem)


http://gatovadiolivraria.blogspot.com/

Concerto de piano esta noite no Ateneu Comercial do Porto




Integrado no "Cilco de Concertos de Música do Ateneu/ 2011" vai realizar-se no Salão Nobre do Ateneu, pelas 21.30 horas do próximo dia 28 de Abril, mais um Concerto pelo pianista João Lima, que será apresentado pelo maestro António Victorino d'Almeida e Prof. Miguel Leite.

Este é o segundo concerto de apresentação/ lançamento no Porto do CD dedicado a Obras para Piano do Compositor Eurico Thomaz de Lima (1908-1989) e a Entrada é Livre.



NOTAS DO PROGRAMA


Neste trabalho discográfico, e devido à exígua quantidade de gravações em Cd da obra de Eurico Thomaz de Lima, optou-se por registar um diversificado conjunto de obras para piano, as quais permitirão ao público em geral ficar a conhecer a progressiva evolução do trabalho do compositor ao longo de cerca de quatro décadas de produtividade.
Na seriação da gravação respeitou-se tanto quanto possível a ordem cronológica das mesmas, ao mesmo tempo que se optou por as ordenar numa sequência lógica.
Assim, o disco inicia-se com quatro das suas primeiras composições para piano, todas elas marcadas por uma forte influência dos seus dois maiores mestres – Rey Colaço e Vianna da Motta. Talvez por essa mesma razão, podem classificar-se como obras ainda muito imbuídas pelo espírito de um romantismo tardio, apesar de nelas se revelar também um cunho pessoal e um toque de modernidade que com os anos se viria a intensificar na sua actividade criativa. Estudo, Prelúdio e Nocturno são composições de 1928 e a Fantasia – dedicada a Ângela Lapa (sua Esposa) é de 1932. Ao Nocturno é atribuído pelo Compositor o seu Op. 1, no que nos leva a concluir que ele o considerava como a primeira obra do seu catálogo, por si estreada nesse mesmo ano no Conservatório Nacional de Música de Lisboa.
Estas primeiras quatro composições são todas de carácter lírico, impregnadas do vigor da juventude, nas quais se pode vislumbrar o devaneio e as fantasias das suas primeiras paixões...
Seguem-se as quatro Danças Negras de 1935, 1940, 1943 e 1948, respectivamente; composições em que se pode encontrar claramente a vivacidade dos ritmos africanos e afro-brasileiros, com a mestria técnica e pianística e o brilhantismo da maturidade de um grande Pianista/Compositor, mormente na Dança Negra Nº 3, da qual há registos e memória do entusiasmo delirante que provocava nas plateias quando o compositor a tocava. A Dança Negra Nº 4 (da qual existe também uma 2ª Versão para Orquestra) foi composta na Quinta de Vilar em Famalicão e tem como dedicatário um grande amigo do compositor – o Eng.º Agrónomo Veloso de Araújo, autor e principal responsável pela configuração dos jardins da Arca de Água no Porto.
De 1945 é uma das obras mais marcantes deste Cd: “Buchenwald – Protesto Musical”, cujos enquadramentos histórico e data de estreia já aqui foram referidos. Trata-se de certa forma de “Música Programática”, porquanto não é difícil ao ouvinte imaginar durante a sua audição a descrição das atrocidades perpetradas neste Campo de Concentração, ou a angústia vivida por qualquer dos prisioneiros ao caminharem numa fila que os levaria inexoravelmente à Morte nas Câmaras de Gás... (Podem ver-se na folha de rosto do manuscrito da partitura as palavras impressivas escritas pelo punho do compositor: Dor... Metralhadoras... Morte...).
Nas 2 Suites Portuguesas, é notória a dedicação que Eurico Thomaz de Lima votou ao folclore português e aos temas de carácter tradicional (o que também se verifica nas dezenas de harmonizações de temas populares que produziu), com tratamento virtuosístico, tal como também já tinha feito o seu Mestre Vianna da Motta também quando compôs as suas Cenas Portuguesas e as Rapsódias Portuguesas.
Vira, Coral Alentejano e Fandango, são as três partes que constituem a 1ª Suite de 1947, cuja versão aqui registada corresponde à 2ª Versão revista pelo Compositor na Maia em 1971.
A 2ª Suite, de 1954 é constituída por Prelúdio, Burlesca e Fandango e é dedicada ao seu único filho Adolfo Lapa Thomaz de Lima.
A última obra do Cd é uma Barcarola, porventura a mais bela composição de Eurico Thomaz de Limam para Piano.
Com efeito, tal como aconteceu com Chopin, Offenbach, Vianna da Motta e muitos outros compositores, também Thomaz de Lima não ficou indiferente ao ritmo ondulante desta antiga canção dos gondoleiros venezianos, escrevendo uma das suas mais comoventes melodias, uma vez mais dedicada à sua Esposa Ângela Lapa no ano de 1933.
O trabalho de divulgação da obra deste compositor não se esgota de maneira nenhuma neste trabalho discográfico, porquanto para além das obras que figuram neste Cd, Eurico Thomaz de Lima compôs 4 Sonatas para Piano; a Suite Algarve em 8 Quadros; Fantasia à Memória de Chopin; Toccata para 2 Pianos; Fantasia para Piano e Orquestra “Depois de uma Leitura de Camilo” em 3 Andamentos; Suite para Violoncelo e Piano; Suite Portuguesa para Flauta e Piano; Numerosas Peças de Piano para a Infância (entre elas o “Gradual” adoptado pelo Programa Oficial dos Conservatórios desde 1973); 2 Sonatinas (a 2ª das quais já gravada pelo Pianista Luís Pipa, bem como a “Canção Sem Palavras”); Suite “Férias na Madeira” em 6 Quadros; Obras para Canto e Piano, Música Coral, Dezenas de Harmonizações e Adaptações, entre outras.

Inauguração da Trincamundo no próximo sábado

A Trincamundo vai inaugurar formalmente o seu espaço.
Vai ser um dia repleto de actividades:

10:00-13:00 Workshop de Cake Design
16:30-17h30 tarde de contos para pais e filhos com Thomas Bakk o "Senhor dos Cordéis".
19:00 lançamento do Livro "Anda Cá Que Eu Já Te Conto"
20:00 Porto de Honra

"O Senhor dos Cordéis"
Uma viagem sem fronteiras pelo imaginário.
Um viajante traz na mala muitas histórias para contar, dos lugares por onde andou, das personagens que encontrou e de tudo que se passou, numa fantástica aventura no tempo!
Uma sessão de contos inéditos e tradicionais, da autoria e adaptação de Thomas Bakk.
As histórias são contadas pelo próprio autor que interpreta várias personagens, utilizando o Teatro, a Música e a interacção com o público, numa sessão surpreendente e divertida dirigida ao público de todas as idades.



Alta Baixa no próximo sábado no Maus Hábitos/ Passos Manuel/ Pitch



Passos Manuel

23h Torto (Live)

Dinis (Is out of fashion so is fashion) (Dj Set)



Maus Hábitos

00h Trio de Música Tradicional Turca (Live) + Venda Kebabs

01h Zelig (Live)

Just Honey Dj Set



Pitch

02h Slimmy - a very Slimmy tour (Live)

Kitten (Dj Set)

Sub0
Centeno + Pedro Santos
Ódio-ao-Visual
Vj Set



Dj's em trânsito

Electrodoomestic
Cláudia Correia

Exposição de Daniel Barroca na Galeria Fernando Santos de 30 de Abril a 28 de Maio



http://www.galeriafernandosantos.com/

Exposição O Exercício do Desenho na Colecção FBAUP até 29 de Maio no Museu Nacional Soares dos Reis

Mário Cesariny por António Domingos no sábado n'A Cadeira de Van Gogh



21h30

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Exposição Feeble Features de Inês Ferreira na Pensão Favorita a partir de 30 de Abril



Sobre a exposição
"the fungus fungi featherish bottled among flasks, cock and coffee eerie tasks."

Inês Ferreira
(1985, Porto)
Concluiu o curso de Design de Comunicação da FBAUP em 2008. Desde então, desenvolve trabalho nas áreas de design, ilustração e animação.
Actualmente reside em Berlim e trabalha no estúdio de cinema de animação Talking Animals. 

inauguração - 17h

Tertúlia Food, Flavour, Fashion amanhã no Palácio das Artes

Debate O Artigo 7º é para cumprir! no próximo sábado no Clube Literário do Porto



com a participação de José Goulão e de Miguel Urbano Rodrigues
18h

Artigo 7.º
Relações internacionais
1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.

2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

3. Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.

4. Portugal mantém laços privilegiados de amizade e cooperação com os países de língua portuguesa.

5. Portugal empenha-se no reforço da identidade europeia e no fortalecimento da acção dos Estados europeus a favor da democracia, da paz, do progresso económico e da justiça nas relações entre os povos.

6. Portugal pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático e pelo princípio da subsidiariedade e tendo em vista a realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns, convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, dos poderes necessários à construção e aprofundamento da união europeia.

7. Portugal pode, tendo em vista a realização de uma justiça internacional que promova o respeito pelos direitos da pessoa humana e dos povos, aceitar a jurisdição do Tribunal Penal Internacional, nas condições de complementaridade e demais termos estabelecidos no Estatuto de Roma.

(Constituição da República Portuguesa)

Exposição A Má Zona de Tamara Alves e Vanessa Teodoro na Ó! Galeria de 30 de Abril a 28 de Maio



Quantas mais melhor e a união faz a força. No entanto, há sempre algo no ar quando estão juntas. Na pré-história eram sagradas, no período medieval personagens decorativas. Agora, ouve-se o grito da "AMAZONA" que deixou " A MÁ ZONA" para trás e assume o mundo como seu. Com demasiados sentimentos reprimidos, muitas coisas ficaram por provar. Basta da boazinha, "A MÁZONA" vem aí.

Sónia Pinto Jazz 4tet esta noite no Tribeca



Voz Sónia Pinto
Piano Pedro Neves
Contrabaixo Miguel Angelo
Bateria Leandro Leonet

22h30

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aurora - Ciclo de teatro fórum2011 no Rivoli no próximo sábado



Nasce o dia, janelas que se abrem e mulheres que espreitam para deixar entrar a luz nas casas e nos corpos. Estas janelas, despojos de um Bairro em re-construção que procura também outras oportunidades ligando-se à cidade através de um autocarro que transporta medos, expectativas, esperanças, resignações …
Aurora, uma mulher que amanhece, que acredita que os seus dias podem ter outras cores, como a roupa que estende ao sol.
“Vais escrever que és do Bairro?!” “Se calhar é por isso que nunca te chamam …”
Será que a marca da sua identidade, da sua morada, é mais forte do que a vontade de querer ser simplesmente ela própria? 

21h30
Entrada livre

3ª Edição da 110 Coisas - Feira de Artes Tradicionais e Contemporâneas no próximo sábado



Doces tradicionais, peças em crochet, joalharia, pregadeiras, compotas e bolachinhas, peças em barro, t-shirts pintadas à mão, carteiras em couro, bonecas de pano, trabalhos em trapilho, scrapbooking, velas, artes decorativas, sabonetes artesanais e muito mais.

14h-19h

Exposição de pintura de Victor Costa na Árvore de 29 de Abril a 25 de Maio




[…] Dir-se-ia que, de 2008 para cá, o anterior universo pictural de Victor Costa, um rio de fluidos e de sinais, foi invadido por estruturas aparentemente mais rígidas que ao mesmo tempo organizam e entram em confronto com esse universo anterior. […]
[…] Podemos perguntar: onde se suspendem estas formas? Onde assentam as outras? Para que espaços abrem? A resposta será sempre a mesma já que essas formas não têm qualquer base, parede, chão, ou terra firme mas existem, sempre e contraditoriamente, nesse contínuo fluir, nesse antigo rio da pintura.
Entre a forma e o informe há dois tipos de espaço que se defrontam e se sucedem também, criando, quadro a quadro, uma tensão onde o espaço da pintura e o tempo da sua transformação convivem, colidem e mutuamente se transformam criando objectos singularmente tensos. [...]
Excerto de texto de José Luís Porfírio


[...] Surpreendentemente, esta série aproxima-se de trabalhos mais antigos de Victor Costa, onde o artista trabalhava por sobreposição de camadas transparentes de cor para destacar e ocultar figuras e formas de invocação primordial. Havia nesses quadros um movimento de formas e um vórtice de cores que se complementavam e declinavam, o que me levou então, num texto para uma exposição no Lugar do Desenho, em Gondomar, a falar de um travelling cinematográfico. As dimensões sugeriam os grandes planos, e se o travelling não era feito por uma câmara mas pelo espectador dentro da sala de exposições, a ideia de movimento permanecia como essencial para a compreensão da totalidade do conjunto.
A pintura efectua com frequência este tipo de retornos, voltando uma e outra vez às interrogações essenciais que estão na sua origem [...]
Excerto de texto de Luísa Soares de Oliveira


VICTOR COSTA nasceu em Guimarães, em 1944.
Curso de Pintura na Escola de Belas-Artes do Porto, 1977. Recebeu o Prémio Fundação Eng. António de Almeida no mesmo ano. Desde então o seu trabalho tem sido visto em exposições individuais e colectivas.
Fez sete exposições individuais na Módulo – Centro Difusor de Arte em Lisboa, Porto e Guimarães.
A sua participação em exposições colectivas em Portugal e no estrangeiro ao longo dos últimos anos tem sido extensa e regular, nomeadamente em Espanha, Suíça, Estados Unidos da América, Alemanha, Luxemburgo, Inglaterra, Brasil, Macau e Índia.
Foi professor na Faculdade de Belas-Artes do Porto.

Shelby Blues Band no Tribeca na sexta-feira



No seguimento da apresentação da sua música ao mais diverso público, apresentam-se no palco do Tribeca Bar os Shelby Blues Band.
Orgulhosos por terem a oportunidade de actuar numa casa tão distinta, e perante um público tão exigente, prometem não deixar ninguém indiferente, reunindo argumentos mais que suficientes para um ambiente festivo e cheio de musicalidade.

23h
Shelby Blues Band

Exposição Roupas de Cena patente de 30 de Abril a 20 de Maio no Mosteiro de S. Bento da Vitória



«Em 2000, estreou-se como figurinista. Desde então, discretamente, Bernardo Monteiro vem afirmando um percurso e uma personalidade artística que conjugam o rigor dramatúrgico e a imaginação plástica, uma invulgar capacidade de ajustamento estilístico a cada projecto e uma criatividade lúdica na conjugação de formas, cores, materiais. Com Roupas de Cena, o fotógrafo e realizador João Tuna efectua um exercício de interpretação desse luxuriante acervo de figurinos que, a partir de 2004, Bernardo Monteiro foi criando para produções próprias do TNSJ – dos paródicos trajes de UBUs (2005), evocadores de um folclore português, aos figurinos eróticos e “melodramáticos” desenhados para O Mercador de Veneza (2009), passando pelos vestidos lúbricos de Anfitrião ou Júpiter e Alcmena (2004) ou pelos trajes macerados de Antígona (2010), reminiscentes de um qualquer magma primordial. Mais do que um programa documental, a instalação montada numa sala do Mosteiro de São Bento da Vitória promove uma fetichização do arquivo de Bernardo Monteiro – a desmultiplicação dos olhares sobre a cena. Por isso, à exposição de figurinos associam-se projecções vídeo e fotografias que exibem a sua inscrição cénica, revelam pormenores frequentemente inapreensíveis e nos devolvem os instantes em que a cena infundiu vida às roupas.»
Texto by: www.tnsj.pt

instalação: João Tuna
sobre figurinos de: Bernardo Monteiro
produção: TNSJ

ENTRADA GRATUITA
de quarta a domingo das 14h às 20

Exposição de pintura 8 Quadros 8 Anos na Olga Santos Galeria de 29 de Abril a 28 de Maio



Para assinalar o seu 6º aniversário, a Olga Santos galeria, irá apresentar ao público a exposição “8 QUADROS 8 ANOS”. Desta vez conta com os elementos da galeria, José Rosinhas e Olga Santos e reunirá um conjunto de 8 trabalhos de cada artista.

Déjà Vu em cena no Cace Cultural do Freixo de 27 de Abril a 1 de Maio



DÉJÀ VU, a partir de ‘A Cena do Ódio’, de José Almada Negreiros, exalta os vícios, os derrotados, os ultrajados, os religiosos sexualmente frustrados e discrimina o homem civilizado. Partindo do conjunto de aliterações e paronímias, as imagens de gozo sádico e a profusão de personagens sociais, o espectáculo desdobra-se numa série de paradoxos: uma vulgar cena familiar com um diálogo extra-ordinário; uma atmosfera realista cuja acção ganha contornos surrealistas; e uma série de personagens que redescobrem o herói/anti-herói que habita em cada um de nós. De entre ‘aristocratas, intelectuais, canalha, gente simples operária, rural ou varina, empregados citadinos, políticos, jornalistas, tropa e o burguês’, cinco personagens juntam-se à volta de uma mesa para um jantar que vai revolucionar os seus passados interlaçados, o presente comum a todos eles e o futuro desconhecido.

a partir de A CENA DO ÓDIO de JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
direcção artística, conceito, adaptação e dramaturgia EMANUEL DE SOUSA
encenação, dispositivo cénico e desenho de luz EMANUEL DE SOUSA
música original TIAGO ALMEIDA
video art VICTOR CARVALHO
figurinos ESTACA ZERO TEATRO
interpretação ALEXANDRE SÁ, DANIELA GONÇALVES, EMANUEL DE SOUSA, PEDRO DIAS e RITA VIEIRA
execução dispositivo cénico ESTACA ZERO TEATRO e JOSÉ ALCINO SOUSA
execução de figurinos e adereços A MANIA DA MARIA by Patrícia Sousa e MARGARIDA FERNANDES
imagem gráfica LINHA DE PARTIDA
teaser FRANCISCO LOBO,
making of / registo video VITOR CARVALHO
fotografia de cena VITOR LEITE
produção ESTACA ZERO TEATRO
apoios CACE CULTURAL DO PORTO – IEFP, TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO, LIDERGRAF – ARTES GRÁFICAS, SA e WABI SABI PILATES STUDIO

DÉJÀ VU estará em cena dias 27,28 e 30 de Abril e 1 de Maio, no espaço PANMIXIA, no CACE CULTURAL do PORTO, sempre às 22h.

Bilhetes a 8 e 10 euros. Prova de vinho THYRO. 
Reservas: 916529041. 

ESTACA ZERO TEATRO

Cineclube do Porto apresenta A Balada de Jack & Rose esta quinta-feira no Passos Manuel



A BALADA DE JACK & ROSE de Rebecca Miller
EUA | 2005 | 35mm | Cor | 112’

1986. Jack (Daniel Day-Lewis) é um idealista ambiental que vive numa ilha isolada com a sua filha de dezasseis anos, Rose (Camilla Belle) a quem protegeu sempre de todas as influências exteriores do mundo desde pequena. Só que Rose entrou na adolescência e começa a interrogar-se sobre o futuro…

TRAILER - http://www.youtube.com/watch?v=J4NhD8BFaPg


Público Geral : 3,50€
Sócios CCP : 1€

22h

domingo, 24 de abril de 2011

A Morte do Palhaço em cena no Mosteiro de S. Bento da Vitória de 28 de Abril a 15 de Maio



De uma galeria de figuras marginais que se encontram de passagem no seu percurso infindável, de uma colecção de refugiados cujo olhar está sempre à espera de um Verão que nunca chega, surge-nos um palhaço indigente que se ergue contra o mundo, “como se um bicho de esgoto criasse asas e se pusesse a voar”. Passados vinte anos, o Teatro O Bando regressa às palavras de Raul Brandão (1867-1930) e à música de José Mário Branco, mas a este gesto dificilmente poderíamos chamar reposição, porque no caso concreto destes incansáveis alquimistas, uma nova paisagem cénica e uma nova visão dramatúrgica implicam necessariamente outras formas de organização e percepção. A Morte do Palhaço que co-produzimos e apresentamos no claustro do Mosteiro de São Bento da Vitória é um espectáculo onde a luta quotidiana se aproxima dos sonhos, ainda que para tal tenha de sacrificar a realidade. Um espectáculo que procura derrubar portas invencíveis, portas que não se abrem, que não se vergam e que só cedem sob o peso de uma vida, pois sempre morre alguém para que a humanidade dê um novo passo. Passados vinte anos, João Brites regressa inquieto aos mesmos pontos de interrogação: “Quais são os nossos sonhos e quimeras? E que força precisamos para os atingir? E quem são os nossos pares nesta luta?”

criação Teatro O Bando
texto Raul Brandão
dramaturgia e encenação João Brites
libreto Nuno Júdice
composição musical José Mário Branco
...direcção musical Jorge Salgueiro
espaço cénico Nuno Carinhas
corporalidade Jo Stone
figurinos e adereços Clara Bento
desenho de luz Rui Simão
desenho de som Joel Azevedo
assistência à direcção artística António Braga da Silva
interpretação Ana Brandão, Guilherme Noronha, Paulo Castro (actores); Christian Luján, Diogo Oliveira, Inês Madeira, Paulo Carrilho, Sara Belo (cantores); Sandra Rosado (bailarina); Jorge Salgueiro (maestro); Bruno Sousa, Catarina Claro, Jacinto Loy Perez Rodriguez, Marisa Correia, Ricardo Sousa, Rogério Monteiro, Sara Araújo (músicos)
co-produção Teatro O Bando, TNSJ
duração aproximada 2:00
classificação etária M/12 anos
legendagem Espectáculo em língua portuguesa, legendado em inglês

Concerto de apresentação do disco de Alberto Índio na quinta-feira no Hot Five



22h

Doente Imaginário de Moliére em cena na Sala Latino do Teatro Sá da Bandeira de 26 de Abril a 1 de Maio



Sinopse
“Algumas doenças só existem porque existem médicos”



A peça conta a história de um velho hipocondríaco Argan, que acata toda e qualquer ordem do médico Purgon, que, por sua vez, se aproveita da situação, juntamente com o farmacêutico Sr. Fleurant e Béline, a segunda mulher de Argan.

Argan quer que sua filha Angélique se case com o filho do médico Diafoirus para que ele receba tratamento médico gratuito, ainda que ela esteja apaixonada por Cléante.

Argan impõe à sua filha uma decisão, ou casar com Thomas Diafoirus, ou ir para um convento.
A empregada Toinette, junto com Béralde, o irmão de Argan, tentam "curar"o nosso hipocondríaco da sua fixação pelos médicos e fazê-lo mudar de ideias em relação ao casamento.



Nada de novo na encenação


"Os Cabeças no Ar e Pés na Terra partiram para uma leitura de Molière exposto às regras da comédia dell’arte e pegaram neste Doente Imaginário cheios de vontade de montar uma nova leitura desta peça. E tal não aconteceu… Não, é igual às outras. Nem mais nem menos. Nem os figurinos são novos, não, até estes são emprestados pelo Teatro Nacional de S. João (são tão bonitos que só por si já valem o preço do bilhete).

A abordagem à temática da saúde e dos médicos é apresentada sem novidades, todos já sabemos que não receitam os genéricos, que usufruem de viagens das grandes marcas de medicamentos, que trabalham em promiscuidade entre o público e o privado e ninguém faz nada. Nós também não, fazemos igual aos outros. Tentámos explorar a falsidade e a mentira. O teatro dentro do teatro, expor as máscaras que usamos na vida, etc tudo sem novidade.

Decidimos apresentar assim este espectáculo, porque nos divertimos, porque queremos que o público se divirta, e porque neste momento a novidade é não haver novidade. Nesse âmbito fomos a primeira companhia a ser apoiada (sem concurso) pelo Mistério da Cultura (pois a Cultura é um mistério, ninguém sabe muito bem o que é). Continua tudo a ser mais do mesmo."

Hugo Sousa


de 26 de Abril a 28 de Abril 5,00 (normal) e 3,00 (descontos: cartão-jovem, cartão estudante, maiores de 65 anos)
de 29 de Abril a 1 de Maio Bilhete a 6,00 (normal) e 4,00 (descontos: cartão-jovem, cartão estudante, maiores de 65 anos)

Informações e reservas: 222003595

Ciclo de cinema Em Abril Revoltas Mil de 25 a 28 de Abril no Agrupamento Musical de Miragaia



"Programar cinema no mês de Abril em Portugal faz-nos recordar a esperança e a luta por um mundo melhor.
No primeira sessão, no próprio dia 25, vamos mergulhar na revolução dos cravos, atravessar o PREC e estatelar-nos no 25 de Novembro. Seguimos para o tempo da Comuna de Paris através de uma representação Soviética do tempo do cinema mudo. Vamos ao Chile 20 e tal anos depois do golpe de estado que pôs Pinochet no poder e acabamos logo após o Maio de 68 nas fábricas de Besançon.
Conhecer as lutas dos outros dá-nos ferramentas para as nossas."

[Tiago Afonso]

Curtas Porto7 esta noite no Hard Club



Curtas-metragens participantes no Festival Internacional de Curtas-metragens do Porto.
Sala 2 - Hard Club
Dia 27 - Tema: Random
22h

Cloud Catcher Eslovenia Miha Knific 15`
Nijuman no borei (200000 phantons) França Jean-Gabriel Périot 11’
Once…a dress Chipre Maria Papacharalambous e Achilleas Kentonis14’,3
Photography by fire Iraque Hossein Jehari 1,3
She wanted to be burnt Escócia Ruth Paxton 10,33

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Peste & Sida amanhã no Armazém do Chá



PESTE & SIDA (apresentação do novo álbum)
+
GLOCKENWISE
+
Dj Set: LE CHAT NOIR (club)
+
DJ PROF (bar)

entrada: 3 euros

terça-feira, 19 de abril de 2011

Concerto meditativo Moksha - Ecos do Silêncio no PazPazes na quinta-feira




com Bruno Teixeira, Pedro Quezada e Helder Renato


22h

Valor: 10 euros
Aconselha-se a reserva prévia de lugar

om.pazpazes@gmail.com
93 8181676

Shortcutz Porto #27 amanhã no Hard Club



Curta Convidada:

"Espelho lento" de Solveig Nordlund é baseado num conto de Richard Zimler.

O escritor estará presente nesta sessão do Shortcutz Porto!

Curtas em Competição:

"Gerações à rasca" de Nuno Costa

"Purgatório" de João Filipe Silva

22h
Entrada gratuita

Rui Lima e Sérgio Martins no Café au Lait no próximo domingo



A próxima proposta BODYSPACE AU LAIT é Rui Lima e Sérgio Martins, que começaram a colaborar em 1997 e desde então não pararam mais de criar. Nos últimos tempos colaboraram em aventuras como os Morteshopping, Mimicalkix, Bambi Neto ou Comercial Bastardo mas aqui a dupla apresenta um projecto de originais com a duração aproximadamente de 50 minutos baseado em suportes de registo sonoro fixo, como a fita magnética ou suporte digital, passando por formas musicais diversas; da pop à electroacústica, das electrónicas à música experimental. Uma longa viagem que tem na sua génese a intenção da re-interpretação do movimento "tape music", universo do mundo concreto, da utilização do som como uma plasticidade. O convite é dos próprios: “Livre decomposição... Um concerto experimental-pop. Teatro para os seus ouvidos moucos”. 

19h

Rouge no Teatro Helena Sá e Costa a 20 e 21 de Abril



Rouge é uma banda com componente teatral.
Música e Teatro no convés de uma nave de sonhos. É um espectáculo visual e um concerto encenado.
Ao estilo Cabaret-Rock, com uma estética inspirada na Banda Desenhada e pelo Kabuki, o teatro japonês.
Rouge é uma experiência de puro entretenimento e qualidade, um trabalho de fusão único em Portugal.

21h30

Fadista Ana Margarida amanhã no Lobby



Ana Margarida ( voz), Paulo Gomes( guitarra) e António Reis( viola) 

22h

Naqueles Dias, de Helmut Käutner em exibição no Passos Manuel na quinta-feira




Naqueles dias (1947), de Helmut Käutner, foi uma das primeiras produções dos anos do pós-guerra. O filme narra a história de um automóvel, desde o seu primeiro proprietário, em 1933 (ano em que Hitler se torna chanceler da Alemanha), até ao ferro-velho, em 1947. Ao acompanhar o percurso do automóvel e dos seus proprietários, Käutner acaba por contar um pouco da história do Terceiro Reich.

22h

http://cinemamilimetro.tumblr.com/

Teatro Nova Europa apresenta Iremos Curar-te pelo Excesso de 22 de Abril a 1 de Maio no Estúdio Zero



Iremos curar-te pelo excesso trata de uma viagem pelo mundo contemporâneo dos complexos, da relação que as pessoas têm com o seu próprio corpo e de como essa relação consigo próprio afecta o equilíbrio de uma sociedade ou de um simples casal que procura o mítico “bem-estar” nas terapias mais exóticas, seguindo o mito da “emancipação pessoal”. Iremos curar-te pelo excesso penetra na intrusão do desconforto de um homem que está encarcerado num espaço dedicado à festa, seja ela qual for, com a sua mulher e uma desconhecida que não os deixa sair enquanto todos não tiverem encontrado a “solução” ao seu problema. Ele terá de passar por níveis sucessivos, através de jogos perversos e de resoluções de enigmas, de espera, de tortura psicológica, para poder, finalmente, alcançar a prometida cura para além dos desejos egoístas. Iremos curar-te pelo excesso também poderia ter-se chamado fuck yourself.

Texto | Mickaël de Oliveira
Encenação | Luís Mestre
Interpretação | Gilberto Oliveira, Tânia Dinis e Sílvia Santos
Desenho de Luz | Joana Oliveira
Figurinos | Cenografia | Ana Gormicho
Sonoplastia | Luís Aly
Design | Janina Brandão
Assistente | Rita Xavier Monteiro
Produção Executiva | Cândida Silva
Produção | Teatro Nova Europa
Co-Produção | Casa Das Artes de Famalicão
Colaboração | Estúdio Zero
Apoio | Visões Úteis | Balleteatro
Estrutura Financiada pelo MC/DGArtes

terça a sábado 21h30 | domingo 16h

Rui David ao vivo esta noite no Lobby



22h

domingo, 17 de abril de 2011

Ciclo TerraECCo - projecção/discussão no Contagiarte na próxima quinta-feira



"Já algumas vez pensaste no nosso Planeta como uma “casa comum” onde a nossa vida e a nossa realidade se encontram profundamente interligadas com a dos outros seres humanos e dos outros seres não humanos?
O que pretendemos com o Ciclo TerraECCO é agitar consciências, despertar vontades, criar a mudança. O que pretendemos é lançar a discussão, despertar as ideias, libertar a vontade de agir em prol do nosso bem comum.
Assim em todas as sessões teremos a projecção de um filme/documentário relacionado com o tema da sessão em causa. No final da projecção iremos realizar um forum de discussão / troca de ideias / troca de opiniões / troca de intenções e vontades. No fundo um forum de troca, onde dar e receber são os verbos principais. Um forum de encontro comunitário num grito insurgente contra o individualismo materialista da nossa Babilónia hiper-consumista.
No fundo o que pretendemos deste forum é fazermos dele o que cada um pretender sem demasiadas ou poluídas pretensões. É mais que tudo um ponto de partida para novas formas de olhar o mundo, novas formas de estar no mundo e novas formas de mudar o mundo.
Como? Com quem? Porquê?
Tu sozinho não és nada, juntos temos o mundo na mão. Na mão como quem pega num frágil passarinho caído do ninho, carente de todo o cuidado, atenção e carinho."

22h

Leituras no Mosteiro no dia 19 - Últimos Remorsos Antes do Esquecimento, de Lagarce



"Ser arrogante, porque não? Última tentativa para endireitar a espinha, costas direitas, cabeça levantada. Ser sólido e vivo, a mesma coisa. Em pé. Não ter medo de antemão, não se condenar a priori, renunciar às viagens em grupo, em bando, tribo, corporações várias e autocarros consensuais. Não se ser assistido." Jean-Luc Lagarce

21h

Normal, de Ricardo Silveira em cena no Pinguim de 20 de Abril a 22 de Maio



Normal - Monólogo em um acto
Autor - Ricardo Silveira
Concepção e Interpretação - Rui Spranger
Colaboração artística - Paulinho Oliveira, Rui Azevedo, Rui Pena e Viriato Morais
Design Gráfico - Viriato Morais
Impressão Gráfica - Cipriano Costa
Produção - Rui Spranger
Apoios - Pinguim Café, Pé de Vento, Teatro da Vilarinha

Classificação Etária: M/12
Duração: 50 min. aprox.
Local: Pinguim Café (Cave)
Horários: Quarta a sexta -21h30 / sábado e domingo - 22h30
Reservas: 969418402
Lotação máxima: 31 espectadores
Preço: 5 euros

Curtas Porto7 esta noite no Hard Club



Curtas-metragens participantes no Festival Internacional de Curtas-metragens do Porto.
Sala 2 - Hard Club
Dia 27 - Tema: Fantástico/Experimental

Nome – País – Realizador – Duração
Dolce di Limbo Espanha Arantzazu Bayón 10’
Delaney Espanha Salvador Torrens 20’
Handmaid Coreia do Sul Mo Hyun-shin 4’
The lost generation Iraque Hossein Jehari 10’

22h

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Programação do Sábado Animado amanhã na Casa da Animação



Inaugura parceria com SHORT WAVES – festival de curtas da Polónia!




2011 marca a terceira edição do Short Waves, que irá percorrer cinemas e cidades por todo o mundo.
O principal objectivo do Festival, organizado pela Fundação Ad Arte, é promover as curtas-metragens polocas na Polónia e no estrangeiro.
Entre 24 de Março e 16 de Abril o festival estará presente em mais de 30 cidades polacas, além de Berlim, Dublin, Londres, Munique, Porto, Žilina.


O programa das 21h30 reúne uma selecção de 11 curtas-metragens, desde ficção, documentário, animação, vídeo-arte e clips.


Em todas as salas em que este programa é exibido, o público tem a oportunidade de
votar para o melhor filme. O vencedor do Grande Prémio do Público recebe 2.500 euros.




PROGRAMA


CORALINE Dir. Henry Sellick



15h00 | CORALINE (Dir. Henry Sellick), programa para o público jovem (8 anos)







18h30 | SHORT WAVES – uma selecção de filmes especialmente dirigida a adolescentes e elaborada expressamente para a Casa da Animação


21h30 | SHORT WAVES ­ festival de curtas da Polónia


1. The Gallery
Robert Proch / 5' / ASP Poznań / 2010


2. Lifeshapes
Norman Leto / 15' / 2010


3. I'm looking for a certain person
Janusz Kojro / 4' / Towarzystwo Inicjatyw Tworczych „Ę” / 2010


4. Ressurection
Klara Kochanska / 20' / PWSFTviT / 2011


5. Penne God - SzaZa
Maciej Puczynski, Karolina Karwan, Pawel Szamburski, Patryk Zakrocki, Piotr Szamburski / 5' / 2009


6. Luiza Hert
Aga Woszczynska / 9' / PWSFTviT / 2011


7. Sampled Room
Mateusz Zdziebko / 2' / 2011


8. Dracula
Piotr Bosacki / 10' / 2010


9. Weight
Anna Turowska / 1' / 2011


10. Through glass
Igor Chojna / 14' / PWSFTviT / 2009


11. The Drug
Mateusz Witkowski / 5' / 2011


Filmes em versão original (polaco), legendados em Inglês
Entrada: Geral -3,5€
Amigos, Estudantes, Menores de 12 anos e Maiores de 65 anos – 2€
Sócios e menores de 6 anos - gratuito




Mais informações:
www.shortwaves.pl
www.adarte.pl
www.casa-da-animacao.com

Exposição Da Ribeira Até à Praça no Clube Literário do Porto patente de 16 a 28 de Abril



" Da Ribeira até à Praça" é mais uma viagem de composição e estética do artista plástico Luís Barreiros. Desta vez, conduzida espiritualmente pelo Professor Helder Pacheco, a quem o artista portuense dedica integralmente a sua mostra.
Com uma paixão partilhada com o professor - a cidade do Porto, Luís Barreiros tenta neste trabalho transmitir alguns dos muitos predicados que Helder Pacheco, muito subtilmente, expressa nos seus li...vros e trabalhos etnográficos sobre a cidade Invicta.
Com a técnica e o método a que já nos habituou (a respigagem de materiais domésticos e industriais), Luís Barreiros retrata, de uma forma ordenadamente plástica, as imagens de alguns dos ícones da nossa cidade que permanecem como referências no nosso subconsciente urbano.


Belmiro Ferreira
(Antigo aluno do Professor Helder Pacheco
)

Exposição 24 Fotogramas até 14 de Maio no Espaço Alt



A fotografia é uma mentira. O cinema são vinte e quatro mentiras por segundo.
24 FOTOGRAMAS é uma exposição com vinte e quatro imagens de vinte e quatro curtas-metragens, nas quais foram directores de fotografia alguns dos membros da associação ALT.
O cinema é feito de fotografia. Em 24 FOTOGRAMAS, o cinema é fotografia.

Fotografias de:

Alberto Monteiro
Avelino Oliveira
Daniel Navarro
Filipe Raimundo
João Luc
Leandro Ribeiro
Luís Duarte
Marta Nunes
Miguel Silva
Paula Leite
Paulo Alegria
Pedro Peralta
Rafaela Araújo
Sérgio Moura
Tiago Costa
Vasco Gil
Z

Rua Cândido dos Reis, 46 - 2º Sala A
Porto, Portugal


Countdown - Concerto e Coreografias no Rivoli dia 27 de Abril



Sala 2
Entrada 10€
Bilhetes à venda no local, FNAC e escolas do Método DeRose

3 Dedos de conversa com o pintor Paulo Barrosa amanhã no Café Progresso



Paulo Barrosa nasceu em 1960 em Espinho, e é licenciado em Medicina.
Em 1976 foi responsável por uma equipa de alfabetização em Viana do Castelo, integrada no “Movimento Alpha”. Sócio fundador da Nascente, Cooperativa Cultural, integrou o Coro Popular de Espinho até 1981, onde participou na criação dos espectáculos “Era uma vez um País…”, “Cantigas da Roda do Ano” e “Histórias da Música”; dirigiu o respectivo Grupo Instrumental e colaborou com o Teatro Popular de Espinho em “O Retábulo das Maravilhas” de Cervantes e “Cantar Alentejano” de José Afonso, sobre um texto de Virgílio Martinho, tendo colaborado na produção de vários recitais de Luís Cília.
Fez parte da redacção do semanário "Maré Viva" entre 1978 e 1984 e colaborou na redacção da revista literária “Contraste”.
Em Novembro de 2007 apresentou “Bretanhas”, a sua primeira exposição individual de pintura (Espinho, integrada no Cinanima). Outras exposições: “Cores para uma revolta” (Maria vai com as outras, Porto, 2009), “A liberdade pela mão” (Pedra Nova, Porto, 2010), “A Rota da Bruma” (casa-museu Soledade Malvar, Vila Nova de Famalicão, 2011). Participou em “Borne party! érection urbaine”, com associação “Les ailes du…” (Vannes 2010). Em 2009 Regina Guimarães realizou “Da frente e das costas”, um filme sobre o seu trabalho plástico. Um dos seus quadros figura na capa do romance “O Ninho” de Alexandra Reis (edit. Chiado, 2010). 

15h
Café Progresso: tlf: 22 33 647; mail: geral@cafeprogresso.net
Produção: TEatroensaio (tlf: 9186263459
Com Pedro Estorninho e Paulo Barrosa (como convidado)