Horváth faz o retrato impiedoso de uma Alemanha em crise imediatamente antes da chegada de Hitler ao poder - a confusão gera o totalitarismo - e constata que o traço mais evidente da vida em comum dos homens é o mesmo que hoje todos constatamos entre nós pela despudorada evidência: ser venal é a regra. A sociedade, esta de Horváth e a nossa, é hoje uma organização que pratica princípios de realidade que se situam entre o prazer comprado no bordel e a sorte possível do jogo nos casinos.
Ficha Técnica:
TEXTO: Ödön von Horváth
TRADUÇÃO: Ludwig Scheidl
ENCENAÇÃO: Fernando Mora Ramos
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO: Sandra Barros
DIRECÇÃO DE CENA: Armanda Andrade e Cátia Oliveira
INTERPRETAÇÃO: António Parra, André Figueira, Ana Todo Bom, Beta Ramos, Eduardo Marques, Freddy Trinidad, Lia Fabíola, Mariana Reis, Eliane Werglenad, Rita Calatré, Ricardo Bueno, Rita Reis, Teresa Vieira
FIGURINOS: Isa Letra, Susana Sequeira, Ângela Miranda e Margarida da Mata
CENOGRAFIA: André Carvalho, Diana Cunha e Samantha Jesus
DESENHO E OPERAÇÃO DE LUZ: Romeu Guimarães, João Quintela e Filipe Ribeiro
DESENHO E OPERAÇÃO DE SOM: Cátia Silva e Diana Correia
PRODUÇÃO: Hélder Teixeira e M. Inês Nogueira
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
DIRECÇÃO DE CENA E PRODUÇÃO: Regina Castro
INTERPRETAÇÃO: António Durães
FIGURINOS: Manuela Bronze
CENOGRAFIA: Nick Redgrave e Elisabete Leão
LUZ: Pedro Cabral e Joaquim Madaíl
SOM: Diogo Franco
DESIGN GRÁFICO: Tamara Alves
21h30
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